segunda-feira, 30 de março de 2009

talvez eu não saiba de nada!


eu sei. eu sei! é, talvez eu não saiba de nada. talvez, a unica coisa que eu saiba, é que jamais soube de algo. eu não sei o que vai acontecer amanhã, não sei de onde vem o mundo, não sei porque os olhos das pessoas são de outra cor e também não sei porque umas pessoas são tão diferentes que eu. mas eu sei, sei mesmo que nunca saberei disso (e de muitas outras coisas). "não saber" é a alma do negócio. ninguém fica em paz quando sabe. se você souber que está sendo traído, vai ter um xilique. mas se não souber, nem se importará, continuará em paz. se você souber que fantasmas sanguinários existem, iria ficar bem assustado/a, mas como não sabe... até dorme com a janela aberta! quando não se sabe, as coisas começam a fazer sentido. que graça teria se você soubesse o "porquê" ama alguém? você se preocuparia tanto em olhar e cuidar *daquela* qualidade e esqueceria de admirar as outra mil qualidades da pessoa que está contigo. você não saberia dizer "eu te amo por tudo que você é". eu sou feliz por não saber, assim consigo ver as virtudes de quem está comigo e amá-lo cada vez mais, por novas qualidades. no fim, sabedoria, nesses casos, é ruim demais. só sei que nada sei, e nada quero saber...
Amor ...
• você é assim pra mim: meu inicio, meio e fim.

sábado, 14 de março de 2009

Viro querubim


"Pra falar verdade, às vezes mintoTentando ser metade do inteiro que eu sinto
Pra dizer as vezes que às vezes não digoSou capaz de fazer da minha briga meu abrigo
Tanto faz não satisfaz o que preciso, Além do mais, quem busca nunca é indeciso
Eu busquei quem sou; Você, pra mim, mostrou
Que eu não sou sozinha nesse mundo.
Basta as penas que eu mesmo sinto de mim
Junto todas, crio asas, viro querubim
Sou da cor, do tom, sabor e som que quiser ouvir
Sou calor, clarão e escuridão que te faz dormir
Quero mais, quero a paz que me prometeuVolto atrás, se voltar atrás assim como eu."
(O teatro Mágico)