domingo, 10 de janeiro de 2010

'cheiro de saudade


algumas palavras não mudariam nada além do meu ego. o vento soprou mais uma vez,
hoje eu estou sentindo cheiro de saudade, cheiro de açucar queimado, ainda vejo palhaços
enfeitando a estante, eles sorriam de canto, coloriam de leve o ambiente anteriormente
monocromatico. combinamos os narizes, as perucas, as piadas. nada deveria ter ido antes do
combinado também. as mãos podiam alcançar os céus e foi o céu quem segurou a mão. estava
sentada no canto me perguntando sobre as afirmações que faríamos a respeito do mundo e
do país. me lembrei que tive quem me ensinasse a defender meus sonhos e objetivos como ninguém.
dessa vez foi diferente, não parecia sal, as lágrimas tinham gosto de nostalgia.

e eu, que
gosto tanto de você...